02 de Agosto de 2018
SEJA BEM VINDA(O) AO SITE DO SATURNO V!
Se você procura a melhor alternativa de investimentos, que combine segurança, alta rentabilidade e consistência a longo prazo, leia este texto e leia nossos artigos. Seja você um iniciante ou um veterano, aqui encontrará um conteúdo diferenciado e enriquecedor, que o ajudará a avaliar com critérios eficientes quais são os melhores investimentos. Também terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre aspectos técnicos de nosso produto.
Saturno V é um sistema de inteligência artificial que opera no Mercado Financeiro de forma inteiramente automática. Foi criado pelo recordista mundial Hindemburg Melão Jr. A base da estratégia utilizada começou a ser desenvolvida em 2005 e começou a ser automatizada em 2006. Desde então, o Saturno tem recebido numerosos aprimoramentos a partir das investigações sobre os resultados de milhões de backtests e milhares de otimizações. Em agosto de 2010, o Saturno começou a ser usado em contas reais e vem acumulando lucros que o situam entre os melhores investimentos do mundo, com média anual dolarizada de 43,03% (33,79% ao descontar o valor das licenças de uso). Desde abril de 2016, o Saturno V vem sendo utilizado por um fundo europeu e tem conquistado vários (20 até o momento) prêmios internacionais em plataformas de fundos (Barclay Hedge, IASG, Preqin), posicionando-se à frente de milhares de fundos de vários países. Em 2018, uma equipe constituída por programadores campeões de Olimpíadas Internacionais da Matemática, Física e Ciência da Computação começou a trabalhar no desenvolvimento de nossa plataforma proprietária para otimizações e backtests, que ambiciona ser a mais completa e avançada nesse segmento. São ao todo 6 programadores laureados com 22 medalhas. Com esta plataforma, espera-se que as etapas de otimização se tornem muito mais rápidas e eficientes, acelerando os avanços nas novas versões.
PARA COMEÇAR, É IMPORTANTE DESCONSTRUIR ALGUNS MITOS:
Quando uma pessoa se inicia no Mercado de Capitais, ela chega cheia de ilusões, com expectativas de enriquecimento rápido e fácil. Mas logo que começa a investir, toma alguns choques de realidade, vai gradualmente se frustrando e colocando os pés no chão. Descobre que nenhum curso e nenhum livro provê os conhecimentos necessários para superar o índice, descobre que a grande maioria dos fundos e gestores performa abaixo do simples Buy & Hold do índice. Aos poucos, vai percebendo que é muito mais fácil perder dinheiro no Mercado do que ganhar.
Essa dura realidade é bem conhecida por qualquer pessoa com mais de 10 anos de experiência no Mercado de Capitais. Passada a fase inicial da ilusão dos ganhos fáceis, algumas pessoas acabam se resignando a praticar o puro e simples Buy & Hold, com performance média de 1,46% ao ano. Essa é a média do DJI (Índice Dow Jones) entre 1776 e 2006, após descontar a inflação nos EUA. Elevadas taxas de inflação maqueiam os lucros, fazendo-os parecer maiores do que realmente são. No Brasil não se tem registros históricos tão longos quanto os do DJI, mas os resultados do IBOV, depois de descontar a inflação, são similares. Outras pessoas acabam optando por aplicar em poupança, com rentabilidade real de 0,42% a.a. desde as mudanças instituídas pelo governo em 2012 (MP 567/12). Outros preferem tesouro direto, LCIs, LCAs ou algum investimento que ofereça benefícios fiscais. Enfim, acabam se satisfazendo com algo entre 0,5% e 3% ao ano acima da inflação.
fontes:
BUY & HOLD É SUSTENTÁVEL? POR QUANTO TEMPO?
O gráfico a baixo mostra a evolução do Índice Dow Jones desde 1776, corrigido pela inflação. Ao olhar para esse gráfico, percebe-se muitos fatos que são geralmente desconhecidos ou negligenciados. Por exemplo: quanto tempo levou até que a Bolsa de Nova Iorque se recuperasse da quebra de 1929 e voltasse a se manter num patamar superior ao que estava antes dessa crise? Quando não se leva em conta a inflação, fica-se com a impressão de que em 1951 a bolsa já estava recuperada, mas quando se considera a inflação, percebe-se que os efeitos da crise foram muito mais duradouros e só em 1994, quase 65 anos depois, a bolsa voltou ao mesmo ponto que estava antes da queda. Isso significa que um praticante de Buy & Hold que tivesse começado a operar no ápice da bolha de 1929, compondo uma carteira equivalente ao índice, teria ficado negativo por 65 anos e só voltaria ao ponto 0 em 1994. Pior ainda foi para quem entrou em 1881, e ficou negativo até 1973, ou mais provavelmente morreu antes de voltar a ficar positivo.
Os defensores de value investing e Buy & Hold não se atentam muito a esses detalhes; preferem acreditar que conseguem ganhos estáveis e seguros a longo prazo. O risco de ficar negativo praticando B&H num período de 100 anos é realmente baixo, porém o risco de ficar negativo em 20 ou 30 anos é muito maior do que a maioria imagina. Basta olhar para o gráfico e conferir que existem muitos momentos depois dos quais se fica mais de 30 anos negativo, 40 anos negativo, 50 anos negativo... Apesar disso, value investing ainda é muito melhor do que Análise Técnica, que produz perdas mais rápidas e sem recuperação. No caso de B&H, é questão de tempo até voltar a ficar positivo (embora isso possa demorar 92 anos). No caso de AT, perde-se e nunca se recupera. Outra ilusão que se tem com value investing é de que selecionando ações que se acredita que sejam boas, o resultado será melhor do que com compras e vendas aleatórias. Na verdade, para quase todos os praticantes de value investing, os resultados a longo prazo são equivalentes a compras aleatórias. Isso será analisado com um pouco mais detalhes logo a seguir.
É RECOMENDÁVEL ESCOLHER UM INVESTIMENTO COM BASE NUM HISTÓRICO DE APENAS 36 MESES?
Uma das grandes dificuldades para se encontrar bons investimentos é porque os maiores bancos só apresentam aos clientes o histórico dos últimos 24 meses ou 36 meses de seus fundos, mas o intervalo mínimo necessário para que se pudesse fazer uma boa análise sobre a qualidade de um investimento seria 50 a 100 anos. Com 10 a 20 anos já se consegue eliminar a maioria dos investimentos ruins, mas ainda não se tem dados suficientes para identificar, entre os bons, quais são os melhores. O ranking da InfoMoney, por exemplo, apresenta apenas o histórico dos últimos 24 meses ou menos. Grandes bancos, fundados há mais de 70 anos, como são os casos do Bradesco e Itaú, não possuem fundos com pelo menos 50 anos de histórico para apresentar a seus clientes, nem sequer fundos com 30 anos... São raríssimos os fundos com mais de 10 anos. Isso acontece porque é extremamente difícil obter resultados positivos de forma consistente, por isso poucas pessoas no mundo conseguem.
Como os bancos não oferecem uma remuneração justa aos poucos gestores realmente talentosos, estes gestores acabam sendo forçados a abrir fundos independentes, por isso os melhores fundos não estão vinculados a grandes bancos. Mais de 99% dos fundos de varejo que os grandes bancos oferecem a seus clientes são perdedores e precisam ser reciclados periodicamente. O ciclo funciona basicamente assim: o banco abre um novo fundo, faz forte publicidade, os gerentes precisam atingir metas “vendendo” este fundo aos clientes, atraem investidores, que entram no fundo, pagam taxas por algum tempo, o banco recebe as taxas, o fundo começa a perder dinheiro do cliente, o fundo quebra, o banco cria outro fundo, com outro nome, e o ciclo se repete, atraindo mais clientes como gado para o abatedouro. Cada banco cria centenas ou até milhares de fundos a cada ano. Entre milhares de fundos, alguns deles acabam, por sorte, ficando positivos. Então os bancos usam o histórico desses positivos para fazer publicidade, recebem bilhões em investimentos, cobrando taxas de até 2,5% sobre o valor aplicado. Quando a bolsa está subindo, os fundos duram mais tempo até quebrar, atraindo volumes ainda maiores de investimentos. Mas são raríssimos os fundos que duram mais de 10 anos sem quebrar. Em janeiro de 2016, apenas 4 entre os mais de 300 fundos da InfoMoney estavam positivos (acima da inflação) nos últimos 2 anos. Se o período considerado fosse mais longo, algo como 5 anos, nenhum estaria positivo.
Em estudo realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), uma das mais conceituadas instituições de ensino superior nas áreas de Economia e Finanças, publicaram uma lista que pretende incluir os melhores fundos do brasil:
https://exame.abril.com.br/revista-exame/os-melhores-fundos-do-pais/
Nessa lista de 1.000 fundos selecionados, quando se considera os ganhos acima da inflação, verifica-se que há apenas 1 fundo com performance média acima de 10% ao ano nos últimos 5 anos e apenas 18 fundos com mais de 5% ao ano nos últimos 5 anos. Ou seja, menos de 2% dos fundos entregou a seus clientes um lucro real acima de 5% ao ano.
Também é importante esclarecer que esse fundo acima de 10% ao ano teve 93,26% de seu lucro concentrado nos últimos 3 anos, enquanto apenas 6,74% do lucro foi gerado nos primeiros 2 anos. Essa anomalia na distribuição dos lucros costuma ser um indicativo de que os ganhos acima do normal devem ter sido fruto da sorte num período de alta da bolsa, diferentemente do que seria esperado de uma estratégia eficiente, que deveria produzir resultados mais homogêneos e deveria ser mais independente de a bolsa estar subindo ou caindo.
Além disso, é importante compreender que entre esses fundos que estiveram acima de 5% a.a. em 5 anos, provavelmente nenhum deles continuará positivo nos próximos 5 anos. A meia vida de um fundo de investimentos é cerca de 1 ano, em média, podendo cair para 3 meses em longos períodos de queda da bolsa e podendo aumentar para 4 anos em longos períodos de alta da bolsa. Isso significa que, em média, depois de 1 ano cerca de metade dos fundos que estavam positivos (acima da inflação) estarão negativos (abaixo da inflação). Depois de 2 anos, cerca de metade da metade, ou 1/4 continuará acima da inflação. Depois de 3 anos, 1/8 continuará acima da inflação. Depois de 4 anos, 1/16 continuará acima da inflação. Depois de 5 anos, 1/32 continuará acima da inflação e assim sucessivamente. Ou seja, depois de 5 anos, cerca de 3% dos fundos que estavam inicialmente positivos devem continuar positivos. Depois de 10 anos, apenas 3% destes 3%, ou seja, 0,09% continuarão positivos. Isso acontece para fundos que estejam lucrando por “sorte”, ou seja, quase todos. Quando um fundo está lucrando por sorte, a probabilidade de que continue lucrativo no próximo ano é cerca de 50%. Nos próximos 2 anos é cerca de 25%. Nos próximos 3 anos é cerca de 12,5%... Nos próximos 10 anos é cerca de 0,1%. Se a bolsa estiver caindo, a situação piora muito, dependendo da intensidade da queda e a duração dessa queda.
COMO SABER SE UM INVESTIMENTO ESTÁ GERANDO LUCRO POR SORTE?
Esse efeito de meia-vida acontece porque as “estratégias” utilizadas em quase todos os fundos não oferecem nenhuma vantagem real em comparação a operações feitas aleatoriamente. Há vários estudos sobre isso, comparando as operações de gestores profissionais com chimpanzés, polvos, porcos, cachorros e outros animais. Um dos estudos mais famosos foi realizado pelo Wall Street Journal, comparando 100 gestores profissionais com um chimpanzé, e verificou-se que a performance do chimpanzé, em termos de lucro ajustado ao risco, foi superior à média dos gestores. Como o Mercado só pode se mover em 2 direções, para cima ou para baixo, torna-se muito fácil ganhar por sorte durante períodos curtos, especialmente enquanto a bolsa está subindo, mas é muito difícil continuar ganhando em períodos cada vez mais longos, porque isso exige cada vez mais que se esteja utilizando uma estratégia eficiente.
Este artigo da Forbes e este do Wall Street Journal são bastante alarmantes sobre os produtos de investimentos oferecidos pelos grandes bancos de varejo e até pelos grandes bancos de investimentos.
Quando um fundo está lucrando por utilizar uma estratégia realmente vencedora, então não importa se a bolsa está subindo ou caindo, ele deve permanecer lucrativo. Além disso, sua probabilidade de sobrevivência não é afetada por essa regra de meia-vida e ele continuará lucrativo enquanto continuar a usar a estratégia vitoriosa.
No Brasil existem pouquíssimos fundos com histórico de mais de 10 anos; a grande maioria quebra antes disso. Quando um fundo passa de 5 anos, exibe com orgulho seus resultados. Curiosamente os bons fundos raramente chegam ao conhecimento da maioria dos investidores, em parte porque existe uma quantidade imensa de produtos ruins maquiados para parecerem bons, em parte porque a maioria dos investidores não cultiva o hábito de pesquisar e aprender.
CONHEÇA ALGUNS DOS MELHORES FUNDOS DE INVESTIMENTO DO BRASIL
Poucos investidores se aprofundam e pesquisam sobre os melhores fundos, mas estes poucos investidores acabam encontrando alternativas realmente promissoras, como o Dynamo Coughar, Tempo Capital, Sparta, que estão entre os raríssimos fundos realmente lucrativos no Brasil, com históricos de mais de 10 anos e resultados consistentes, alguns acima de 5% ao ano, já descontada a inflação, conforme estudo publicado em Terraço Econômico.
Quando se analisa o histórico destes fundos antes de 2008 e depois de 2008, percebe-se que mesmo os melhores entre os melhores ficaram muito mal entre 2008 e 2015, porque nesse período a Bovespa esteve caindo, e junto com ela até os melhores fundos foram incapazes de gerar lucros para seus clientes, denunciando que os resultados que obtiveram antes de 2008 não se devem aos méritos de uma excelente estratégia para operar em todos os cenários, mas sim ao fato de que boa parte do sucesso alcançado ocorreu num longo período de altas da Bolsa, de 2000 a 2008.
Quando a bolsa começou a cair, a fragilidade de suas estratégias se tornou patente e apenas um destes fundos se manteve lucrativo de forma consistente: Hedging-Griffo Verde (HGV), que atualmente chama-se apenas “Verde”. Entre 1997 e 2015, o HGV gerou um lucro nominal acumulado de 11.284,49%, e mesmo depois de descontar a inflação, o lucro real médio foi de 19,08% ao ano. Quando se considera o período de quedas da Bovespa, de 2008 a 2015, o HGV ainda manteve uma performance média de 9,94% a.a. acima da inflação, enquanto Dynamo Coughar teve performance média de 6,27% ao ano e Tempo Capital -4,01% ao ano. Depois de 2015, a bolsa retomou seu crescimento e os fundos menos eficientes também voltaram a crescer, mas o intervalo mais importante de comparação é quando a Bolsa estava em queda, e mesmo assim os melhores fundo se mantinham firmes.
O Verde é destacadamente o melhor fundo brasileiro, com mais de 20 anos de histórico, administrado pelo melhor gestor humano do Brasil, Luis Stuhlberger. Quem ainda não conhece Stuhlberger precisa ler mais a seu respeito e assistir a alguns de seus vídeos no YouTube. Seu histórico de resultados desde 1997 (considerando rentabilidade ajustada ao risco) é o melhor, além disso, mesmo no período mais sombrio, de 2008 a 2015, Stuhlberger se manteve lucrativo, com quase 1/3 da performance do Saturno V, o que é absolutamente extraordinário para um humano.
O Saturno V é a melhor alternativa de investimentos disponível. O único investimento melhor que o Saturno V é o fundo Medallion, de James Simons, que vem operando desde 1982 com retorno médio para seus clientes de 35% ao ano, já descontadas as taxas. Porém o fundo Medallion não aceita novos investidores. Ainda é possível aplicar em outros fundos da gestora Renaissance Techologies, também de James Simons, porém as performances destes fundos são bem mais modestas, em torno de 10% ao ano.
Saturno V começou a operar em contas reais em 18/08/2010 e desde então tem gerado uma performance média de 43,03% ao ano, dolarizado, ou 58,14% ao ano em reais. Descontando o valor pago pelas licenças bienais de uso (L-IV), o lucro líquido em dólares dos clientes ainda é cerca de 33,79% ao ano (até 18/08/2018). É importante lembrar que o Saturno V tem obtido essas performances num período em que a bolsa esteve caindo. Também é importante enfatizar que além da alta performance, os resultados do Saturno V se destacam pela homogeneidade, isotropia e ergodicidade.
Os resultados obtidos em contas reais corroboram as expectativas baseadas nos milhões de backtests realizados desde 2006, coroando de êxito os modelos teóricos nos quais a estratégia se baseia.
QUANTAS CRISES UMA ESTRATÉGIA DEVE SUPORTAR?
Além de 8 anos de operações em contas reais, o Saturno V foi testado desde o ano 1885 no Índice Dow Jones e desde 1971 em Forex. Os testes no Índice Dow Jones foram extremamente importantes para verificar como o Saturno V se comportaria ao atravessar grandes crises monetárias, como a quebra da bolsa de Nova Iorque, de 1929, na qual muitos fundos e bancos faliram, com uma queda de mais de 89% que levou 65 anos até que a Economia se recuperasse. A grande crise de 2008, que quase levou os Estados Unidos à falência; a crise de 2000, que levou a gigante Microsoft a uma perda de mais de 60% e mais de 15 anos até se recuperar, e as várias outras crises de 1907, 1937, 1966, 1973 e 1988.
O que os testes demonstraram é que o Saturno V pode ser “treinado” com os dados históricos de 1885 até 1890 para “aprender” os padrões fundamentais que indicam os momentos ótimos para comprar e vender. Mas não queremos operar entre 1885 e 1890. Queremos operar no futuro, e a eficiência de uma estratégia deve ser medida com base nas performances que ela é capaz de produzir no futuro, usando o aprendizado que teve no passado. Usando exclusivamente o aprendizado do Saturno no histórico de 1885 a 1890 e colocando-o para rodar nos 120 anos seguintes, ele continua gerando lucros consistentes, e atravessando com robustez todas as grandes crises, demonstrando sua versatilidade e adaptabilidade a diferentes cenários, inclusive muitos cenários inéditos. Seu lucro médio nesse período é de +36,34% ao ano e o máximo drawdown fica em -17,90%. Enquanto grandes fundos sofreram perdas de mais de 90% na crise de 1929, o Saturno V obteve lucros durante essa crise, e teve seu pior período negativo em 1966, com perda máxima de apenas 17,90%, que foi recuperada alguns meses depois e retomou seu ritmo de crescimento. Essa rápida resiliência é outra propriedade extremamente importante, porque frequentemente as bolsas levam vários anos ou até décadas para retomar o crescimento e ultrapassar o máximo anterior (marca d'água), enquanto o Saturno V raramente fica mais de 1 ano negativo em histórico de várias décadas e só teve três biênios negativos num histórico de mais de 100 anos.
BACKTESTS PODEM SER CONFIÁVEIS?
É bom ter um histórico tão notável com mais de 100 anos de backtest! Mas como são os resultados nas contas reais? Esse é outro importante diferencial do Saturno V: além dos mais de 120 anos de resultados em backtests e 8 anos em contas reais, foram realizados vários estudos para medir a similaridade entre os backtests e as contas reais. A importância desses estudos está em verificar em que os resultados de backtests refletem o que teria acontecido se a mesma estratégia tivesse sido utilizada em situação real.
O que constatamos, adotando todos os procedimentos de segurança apropriados e simulando todas as variáveis aleatórias que podem afetar a similaridade entre backtests e contas reais, é que as diferenças observadas entre uma conta real e um backtest não é menor que a diferença observada entre duas contas reais comparadas entre si.
O gráfico acima mostra uma comparação entre backtest e conta real de setembro a dezembro de 2010. A linha verde mostra a evolução do balanço numa conta real. Depois foram usados os dados históricos desse mesmo período para rodar um backtest, usando mesma versão e mesma configuração do Saturno que operou na conta real. O resultado do backtest é representado pela linha azul. Pode-se perceber que são praticamente iguais, os momentos de entrada e saída, as cotações nos momentos de compra e venda, são quase idênticos.
Foram realizados diversos estudos com diferentes versões do Saturno, diferentes configurações e diferentes períodos, comparando backtests e contas reais, e todos os estudos confirmaram que os resultados nos backtests podem ser interpretados como representações altamente fidedignas do que se teria conseguido se a mesma estratégia tivesse sido usada em contas reais. Isso significa que o Saturno V teria atravessado a grande crise de 1929 e todas as outras crises com a mesma serenidade e eficiência com que ele opera em qualquer outro cenário.
A esmagadora maioria dos fundos nem sequer chega a realizar estudos sobre a isotropia e ergodicidade de seus históricos de performance. A Isotropia é uma das propriedades mais fundamentais, porque indica em que medida os resultados anteriores podem servir como referência para estimar os resultados posteriores. A ergodicidade indica em que medida os resultados obtidos num período específico tendem a se reproduzir em outros períodos mais extensos.
De modo simplificado, para que um processo estocástico seja considerado ergódico, é necessário que haja estacionariedade global (que pode ser espontânea ou produzida por deflação/indexação) e também haja estacionariedade local em qualquer trecho suficientemente extenso, escolhido ao acaso. Um exemplo do que não pode acontecer: se uma estratégia produz lucros muito altos num período e muito baixos num período diferente, sendo que cada um desses períodos é suficientemente extenso para que a amostra de casos seja estatisticamente significativa, então o histórico de lucros não é ergódico, e isso é um fortíssimo indicativo de que a estratégia não funciona, ou seja, ela não é capaz de produzir lucros consistentes a longo prazo. É importante enfatizar que isso se aplica exclusivamente quando os períodos comparados são suficientemente extensos para que amostra de casos seja estatisticamente significativa.
Como o Mercado Financeiro tem grandes crises a cada 15 anos, aproximadamente, e várias crises menores, então o intervalo mínimo para incluir suficiente variedade de cenários é cerca de 10 a 20 anos. Isso significa que em intervalos muito mais curtos, não se tem informação suficiente para que a estratégia tenha a oportunidade de se revelar boa ou ruim. Um grupo de 5 a 10 intervalos, com 10 a 20 anos cada intervalo, quando comparados, se apresentarem resultados semelhantes, é um indicativo muito forte de que a estratégia é realmente eficiente.
Para compreender melhor porque a medida de ergodicidade precisa de que cada intervalo considerado seja “suficientemente extenso”, pode-se considerar séries de lançamentos de uma moeda não viciada, com 50% de probabilidade cara e 50% de coroa. Se a tentativa de medir a ergodicidade for realizada com 5 séries de 6 lançamentos em cada série, pode acontecer de algumas séries de 6 lançamentos terem 100% de caras e outras podem ter 0% de caras, ou pode ocorrer 83% de caras (5 caras) e 17% de caras (1 cara), que são resultados muito diferentes entre si. Mas se fossem 10 séries de 300 lançamentos cada série, seria muitíssimo improvável ter uma série com 100% de caras e outra com 0% de caras, ou qualquer outra proporção muito diferente de 50% de caras e 50% de coroas. Em séries com muitos lançamentos cada, a probabilidade de que as porcentagens nas diferentes séries sejam semelhantes entre si é muito maior do que se houvesse poucos lançamentos em cada série. Tanto nas séries com poucos lançamentos quanto nas séries com muitos lançamentos, observaremos algumas unidades a mais ou a menos em algumas séries, mas essa variação de algumas unidades é percentualmente pequena quando o número total de lançamentos é grande, ao passo que se o número total de lançamentos for pequeno, essa flutuação de poucas unidades pode comprometer o resultado. Pela mesma razão, ao verificar a ergodicidade nas performances de um fundo de investimento, deve-se considerar períodos de pelo menos 50 a 100 anos divididos em intervalos de pelo menos 5 a 10 anos cada.
UMA VIRTUDE QUE TODO BOM INVESTIMENTO PRECISA APRESENTAR
O gráfico abaixo, em escala logarítmica, mostra as curvas de evolução de uma carteira que tivesse sido administrada pelo Saturno V entre 1885 e 2014 no índice Dow Jones. As performances foram segmentadas em 11 intervalos de aproximadamente 12 anos, e cada intervalo começa com $ 100.000, de maneira que se possa verificar como seria a evolução dos lucros começando em 1885 até 1896 em comparação à evolução nos lucros começando em 1897 até 1908 e em comparação a todos os outros intervalos representados no gráfico. A grande similaridade entre as curvas dos diferentes intervalos mostra como o Saturno se comporta em épocas diferentes e cenários diferentes, evidenciando o elevado nível de ergodicidade nas performances. Quando se considera intervalos suficientemente longos, para atenuar o ruído causado pelo fator sorte, verifica-se que tanto nas grandes crises quanto nos períodos mais tranquilos, o ritmo de crescimento do Saturno é aproximadamente constante.
Não importa qual recorte do histórico se está considerando, os resultados são muito semelhantes entre si. Além disso, se pode observar uma curva suave e consistente de crescimento em qualquer intervalo.
Essa é uma característica imprescindível a qualquer investimento que pretenda se declarar seguro e longevo, e para que esse estudo seja realizado, o histórico de performances precisa ter no mínimo algumas décadas de track record, e preferencialmente mais de um século.
Se o histórico for muito curto, com menos de 20 anos, e dividir esse histórico em intervalos de 4 a 5 anos, estes intervalos não incluirão variedade suficiente de cenários para que o teste de ergodicidade possa ser realizado adequadamente, e os resultados obtidos não terão validade estatística. Por exemplo: de 1997 a 2018, se dividir em 4 trechos de 5 anos cada, então o intervalo que inclui a crise de 2008 ficará diferente dos demais. Vejamos o gráfico do Hedging Griffo Verde, por exemplo:
Pode-se observar que a curva tem crescimento suave antes de 2008 e depois dessa data, mas em 2008 ela sofre uma queda brutal, porque nesse período houve uma crise considerável. Isso faz com que o intervalo que inclui os últimos meses de 2008 fique diferente dos demais intervalos e prejudique a ergodicidade. Também se pode observar uma anomalia menos acentuada no final de 2013. Isso não significa que o fundo seja ruim. Significa apenas que o histórico de 20 anos é insuficiente para que se possa fazer um estudo adequado dessa propriedade, pois cada intervalo precisaria ter entre 10 e 20 anos, e o histórico total precisaria ter pelo menos 50 a 100 anos. Por isso é tão importante a realização de backtests ao longo de várias décadas, assim como é muito importante a medida da similaridade entre os backtests e as contas reais.
É muito difícil ter contas reais operando há tanto tempo, por isso a medida de similaridade entre backtests e contas reais soluciona um importante problema que é a validação dos longos históricos de backtests, viabilizando estudos sobre a ergodicidade e outros que não seriam possíveis em históricos mais curtos, sendo este mais um importante diferencial do Saturno V.
No gráfico a seguir, são comparados os rendimentos do Saturno V em conta real desde agosto de 2010 até julho de 2018 com o Fundo Verde no mesmo período:
Comparando-os, pode-se notar algumas diferenças importantes:
1. A rentabilidade do Saturno V é muito maior. A rentabilidade ajustada ao risco pelo índice de Sharpe também é maior (1,29 para o Verde e 2,24 para o Saturno V). O uso de métricas mais sofisticadas para medida de rentabilidade ajustada ao risco confere ao Saturno uma vantagem ainda maior (e mais realista).
2. A homoscedasticidade da curva do Saturno é maior, isto é, a volatilidade em qualquer intervalo considerado é mais similar à volatilidade de qualquer outro intervalo. No Verde se verifica algumas oscilações abruptas na volatilidade em 2008 e 2014. Esse comportamento do Verde mostra que apesar da baixa volatilidade na maior parte do tempo, ele pode sucumbir em poucos meses ao atravessar um cenário muito hostil, enquanto o comportamento do Saturno não muda em diferentes cenários, mantendo-se lucrativo mesmo nas crises mais severas. Isso acontece porque a estratégia do Saturno adapta-se a qualquer cenário. O que esses fatos indicam é que numa crise muito prolongada e intensa, o Verde corre o risco de ruína, enquanto o Saturno simplesmente segue como se fosse um cenário normal.
3. Embora o Verde continue lucrativo, ele está cada vez menos lucrativo ao longo do tempo. Entre janeiro de 1997 e janeiro de 2008, a rentabilidade anual média descontando a inflação foi de 29,53%. Mas entre janeiro de 2008 e julho de 2018 a rentabilidade anual média passou a ser 8,56%, uma redução substancial no nível de lucros. Em contraste a isso, as versões do Saturno V são constantemente aprimoradas e produzem performances cada vez maiores, com risco cada vez menor. A média anual das versões usadas entre agosto de 2010 e julho de 2018 foi 41,62%, em dólares. A versão mais nova do Saturno, operando com metade dos lotes, gera lucro de 66,81% no mesmo período. A tendência é de que os ganhos com o Saturno sejam cada vez maiores.
4. Por outro lado, é importante considerar que o Verde tem sob gestão R$ 33 bilhões, enquanto o Saturno V tem apenas R$ 24 milhões. O volume no Verde é 1400 vezes maior, portanto as dificuldades com liquidez enfrentadas pelo Verde são maiores. É mais difícil negociar com bilhões, porque as operações não podem ser executadas de uma só vez. Além de determinar os pontos de entrada e saída em cada operação, é necessário dividir cada operação em partes compatíveis com a liquidez disponível.
Ponderando sobre os pontos principais, o Verde já confirmou sua eficiência por meio de um histórico com mais de 20 anos, administrando volumes de dezenas de bilhões, com performances que continuam entre as melhores, além de alta estabilidade e robustez ao atravessar crises, enquanto o Saturno V se destaca pela performance insuperável, pela maior homogeneidade e estabilidade, e vem acumulando track record, que ultrapassa 8 anos. Em termos de volume, o Saturno ainda é relativamente pequeno, quando comparado a fundos com performance similares ou pouco menores, mas à medida que mais investidores qualificados tomarem conhecimento dos diferenciais que o Saturno oferece, a tendência é de que o Saturno também ocupe o topo da lista em termos de volume.
O principal problema que afeta a esmagadora maioria dos bons fundos de investimento, e que diferencia os bons dos excepcionais, é justamente este: os fundos bons aparentam ser estáveis durante vários anos, até que ocorre uma crise severa e suas debilidades se tornam evidentes, com perdas trágicas que chegam a ser 10 vezes maiores do que as perdas tipicamente observadas nos períodos “normais”. Enquanto o Saturno apresenta uma amplitude negativa bem menor nos períodos mais dramáticos, mantendo-se praticamente com mesmo desempenho que nos períodos “normais”. Isso acontece porque além de o Saturno ser um sistema adaptativo, a estratégia utilizada é muito mais versátil e abrangente.
Embora o histórico considerado nos gráficos acima seja muito curto para que se possa fazer um estudo conclusivo sobre a ergodicidade, já se pode observar alguns diferenciais do Saturno V em comparação a algumas das melhores alternativas de investimentos que existem. Além de performance muito maior, o Saturno também se distingue por ter risco menor de longo prazo, estabilidade maior de longo prazo, expectativa de longevidade muitíssimo maior (praticamente ilimitada), e evidências de eficiência muito mais sólidas, amparadas por uma grande variedade de estudos.
Se esse texto despertou seu interesse para saber mais sobre o Saturno V, leia nossos outros artigos, leia os depoimentos de quem já utiliza o Saturno, informe-se sobre como analisar e comparar as diferentes alternativas de investimentos, e faça a melhor escolha! Sua recompensa será a felicidade de ver seu dinheiro crescer com segurança e estabilidade, num ritmo como você nunca imaginou antes!