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27 de março de 2024

O SEGREDO DE JAMES SIMONS, O MAIOR INVESTIDOR DA HISTÓRIA

por Hindemburg Melão Jr.

Quando vejo um título do tipo “O segredo de ...”, tenho uma rejeição imediata, porque prevejo que virá alguma grande bobagem pela frente. Mas nesse caso é diferente. Não vou revelar os detalhes de como Simons opera, porque isso eu não sei. O que vou revelar é a diferença entre o método por meio do qual ele opera, em comparação a como a maioria dos outros agentes no mercado operam, e vou explicar como e porque esse método tem impactado as vidas de 25 bilhões de pessoas desde o ano 1687.

 

Entre os anos 1687 e 2024, estima-se que nasceram pouco mais de 24,9 bilhões de pessoas, das quais cerca de 13 bilhões morreram antes de completar 1 ano.

 

Há fortes controvérsias sobre os números corretos. Alguns demógrafos estimam em 35 bilhões, outros chegam a 65 bilhões. As divergências se devem às grandes incertezas nos censos populacionais mais antigos, e incertezas ainda maiores nas taxas de natalidade. Até mesmo nos dias de hoje essas incertezas ainda são grandes, podendo variar em mais de 100 milhões de uma fonte para outra.

 

Ao reunir os principais bancos de dados e fazer um ajuste de curva para o crescimento populacional e outro para a taxa de natalidade, para determinar o número de nascimentos por período, chegamos a 24,9 bilhões de nascimentos entre 1687 e 2024, que somadas às 670 milhões que estavam vivas em 1687, chegamos a cerca de 25,6 bilhões.

 

Alguns dos livros que mais influenciaram as vidas dessas pessoas foram a Bíblia, o Alcorão e “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, também conhecido “Principia Mathematica” ou simplesmente “Principia”. O Talmude e o Torah também foram muito influentes, sobre um número menor de pessoas, mas essas pessoas tiveram impactos muito importantes na Ciência e na Tecnologia, com consequente impacto sobre todas as pessoas.

 

O impacto de Principia sobre nossas vidas é inestimável, pois grande parte da tecnologia atual existe graças às descobertas apresentadas nesse livro. Computadores, satélites de comunicação, rádio, TV, celulares, Internet e muito mais.

 

Outros livros também tiveram papel muito importante, mas de uma maneira diferente. A Bíblia não promoveu avanços tecnológicos ou científicos de forma direta, mas sim de forma indireta, inclusive Newton só chegou a escrever os Principia graças à Bíblia, que levou à cristianização da Europa Ocidental e à criação de mecanismos de acesso gratuito à Educação por meio da Igreja, caso contrário Newton teria passado sua vida na fazenda, cortando lenha e ordenhando gado. Outros grandes cientistas nascidos em meios carentes também só tiveram acesso à vida acadêmica graças à Igreja, portanto a Bíblia desempenhou um papel central no desenvolvimento da Ciência, da Cultura, da Educação, da Tecnologia e de toda a civilização que temos hoje.

 

Além disso, a Bíblia teve outros importantes papéis sociais, preservando um ambiente relativamente harmonioso e pacífico, dentro dos limites do possível. Em grupos bárbaros sem religião, as pessoas matavam-se umas às outras, roubavam, estupravam. No mundo cristão esses crimes também ocorriam, mas numa proporção comparativamente menor, porque as pessoas temiam as consequências de seus atos e acreditavam que estavam sendo continuamente observadas por um Ser Onisciente e Onipresente. Essa crença é extremamente poderosa e regula o comportamento das pessoas mesmo quando elas sabem que não estão sendo observadas por outros humanos, impedindo que pratiquem crimes e injustiças, ou pelo menos reduzindo o número de crimes e injustiças.

 

Mas nosso foco aqui é a importância do livro de Newton. Principia é considerado por muitos como o livro científico mais importante já escrito, e provavelmente é uma avaliação correta. Principia foi um separador de águas entre as superstições medievais e a compreensão racional do mundo moderno.

 

Embora Galileu e Kepler tivessem dado passos importantes, e até mesmo grandes saltos, no estabelecimento de protocolos a serem seguidos no processo de aquisição do conhecimento, foi Newton quem organizou, formalizou, sistematizou e completou as obras de seus grandes predecessores, inaugurou e abriu caminho para os principais avanços da Ciência.

 

Antes de Newton, até mesmo os maiores cientistas se baseavam em palpites pessoais. A partir de Newton, passaram a se pautar em fatos científicos solidamente corroborados por meio de experimentos cuidadosamente planejados e executados, e o mais importante, esses experimentos começaram a ser interpretados sob a luz da Matemática e da Lógica, por meio de modelos teóricos que passaram a representar a base da Ciência Moderna.

 

A diferença fundamental entre o conhecimento científico e o não-científico é que o conhecimento científico se apoia em fatos e em modelos teóricos meticulosamente realizados para investigar se esses modelos são boas representações da realidade, isto é, se possibilitam fazer grande número de previsões precisas. Um conhecimento científico só é aprovado depois de ser amplamente testado. Isso torna a Ciência capaz de fazer previsões acuradas e seguras, enquanto o conhecimento não-científico não se apoia em nada além de palpites e opiniões, por isso as previsões não-científicas são vagas e incertas.

 

Na época de Galileu, poucas décadas antes de Newton, não se sabia se o gelo era mais denso ou menos denso do que a água, não se sabia se um tiro de canhão descrevia duas trajetórias retas (subindo em diagonal e depois caindo verticalmente) ou uma trajetória curva, semelhante a um arco de parábola, pensava-se que a Terra era o centro do universo e tudo girava em volta. Copérnico já havia proposto uma interpretação alternativa, mas não havia sido suficientemente convincente, nem ele nem Galileu, nem Kepler. Foi Newton quem mudou completamente a visão que se tinha sobre o mundo, e isso só foi possível porque Newton compreendeu que precisava tratar a Ciência com o mesmo rigor da Matemática.

 

A diferença fundamental de como se fazia “Ciência” antes e depois de Galileu é que Galileu mostrou a importância de se fazer testes sistemáticos para verificar se as hipóteses eram representativas da realidade, e com isso refutou 2000 anos de superstições em teorias aristotélicas sobre queda dos corpos. Foi um avanço muito importante! Mas Newton foi além, e mostrou sutilezas que haviam escapado a Galileu, que eram imprescindíveis para a correta interpretação do mundo num nível mais profundo, mais completo e mais acurado.

 

Tanto Galileu quanto Kepler intuíram que todos os corpos massivos se atraem mutualmente, e ambos chegaram a escrever sobre isso, porém foi Newton quem formulou como calcular precisamente a intensidade dessa atração e quais são os parâmetros numéricos que determinam essa intensidade. Sem essa quantificação precisa, não seria possível compreender que a mesma força que move a Lua ao redor da Terra é a força que puxa uma maçã de uma árvore para o chão, nem seria possível calcular com precisão o impulso necessário para viajar à Lua e chegar precisamente ao destino planejado.

 

A Ciência não serve apenas para compreender os movimentos dos planetas. Serve para construir helicópteros e drones capazes de voar sem ter asas, fornos micro-ondas capazes de aquecer sem usar fogo, transmissão de sons e imagens à distância usando ondas de rádio, e outras coisas extraordinárias, inclusive fazer previsões sobre o comportamento do clima, de dinâmicas populacionais e do Mercado Financeiro.

 

Até o ano 1905, o mundo dos investimentos se encontrava num estágio similar ao da física pré-newtoniana em 1650. As previsões sobre as cotações se baseavam em palpites, achismos e especulações, ou se beneficiavam do uso desonesto de insiders que vendiam informações privilegiadas. Um dos pioneiros em utilizar métodos científicos para compreender e modelar o Mercado Financeiro foi Jesse Livermore. Em vez de dar palpites sobre o que ele achava que aconteceria, começou a anotar sistematicamente as cotações e passou a procurar padrões que se repetiam pouco antes de um movimento de alta ou de baixa. Depois de encontrar alguns padrões que lhe pareciam funcionar, começou a testar fazendo previsões e conferindo se de fato sucedia conforme o previsto. Naquela época não havia computadores, ele precisou fazer isso manualmente, um processo extremamente trabalhoso e demorado, mesmo assim ele conseguiu obter resultados extraordinários. Entretanto, a Estatística estava engatinhando naquela época, Livermore não tinha conhecimento sobre gestão de riscos, por isso ele conquistou e perdeu fortunas multimilionárias várias vezes.

 

Quando os primeiros computadores começaram a ser usados, nos anos 1940, um novo universo de possibilidades de abriu. Naquela época os computadores ainda eram muito caros, o aprendizado necessário para operá-los era complexo e demorado, mas ao longo das duas décadas seguintes, essa situação mudou e já havia vários computadores espalhados pelas principais universidades, e milhares de pessoas já sabiam como operá-los. Nos anos 1960, Richard Donchian ressuscitou a ideia de Livermore de testar as estratégias de investimento de forma sistemática, em vez de operar com base em palpites, e obteve alguns resultados interessantes. Os computadores ainda eram lentos e não era possível implementar estratégias muito complexas porque levaria muito tempo para executá-las. Nos anos 1970, os avanços tecnológicos permitiram dar mais um passo importante nesse sentido, e Ed. Seykota foi o grande pioneiro no uso de sistemas automáticos de investimentos, obtendo retorno médio anual bruto em torno de 58% entre 1972 e 1988.

 

Ao saber do sucesso de Seykota, o premiado matemático James Simons reuniu uma equipe com centenas de grandes cientistas e criaram seu próprio sistema, que começou a operar em 1982, e tem sido o investidor mais bem sucedido da história, em termos de rentabilidade média anual e em termos de performance ajustada ao risco, com retorno médio líquido para os clientes de 39% ao ano (depois de já descontar 44% de taxa de performance e 5% de taxa de administração). O fundo Medallion, de James Simons, fez grande sucesso, mas foi fechado exclusivamente para os próprios cientistas que trabalham no projeto. Simons criou um fundo “B”, mas este nem de longe se compara ao Medallion. As performances do fundo B ficam em torno de 10% ao ano.

 

O sucesso de Simons com sistemas automáticos tem inspirado uma nova geração de investidores quantitativos, inclusive William Eckhardt, Robert Pardo e outros, que tentaram reproduzir os resultados de Simons, mas os melhores entre eles não chegaram a mais de 10% ao ano, nem conseguiram estabilidade de longo prazo, mas mesmo assim se destacaram ao superar por larga margem outras alternativas de investimentos.

 

Nessa emergente atmosfera de tecnologia avançando a passos largos, o Saturno V começou a ser desenvolvido no final de 2005 e entrou em cena em agosto de 2010, sendo durante anos o segundo melhor sistema de investimentos do mundo, em termos de performance ajustada ao risco, ficando atrás apenas do sistema de James Simons.

 

O Saturno V faz parte de uma ruptura de paradigma que leva os investidores mais esclarecidos e sofisticados a um novo patamar de segurança, estabilidade e rentabilidade, utilizando Ciência e Matemática em lugar dos palpites e especulações, e não apenas isso, mas situando-se perto do topo de performance.

 

Há muitas análises e comparações que precisariam ser apresentadas para proporcionar uma ideia correta sobre o abismo que separa o Saturno V de outras alternativas de investimentos, não apenas em termos de alta performance e baixo risco, mas principalmente em termos de preditividade, que é a característica mais importante de um investimento. De nada adianta um investimento com histórico de 300% ao ano se não houver motivos lógicos e científicos que indiquem que nos próximos anos esse investimento continuará gerando excelentes resultados. Isso já se repetiu em muitas situações, como nos casos da OGX, Magalu e outras ações que atraíram investidores menos experientes simplesmente porque estavam subindo, sem que houvesse qualquer razão científica para supor que continuariam subindo. Esses investidores entraram pesadamente e perderam dramaticamente.

 

Essa é a grande importância da Ciência nos investimentos. É o poder de preditividade com fundamentos lógicos e matemáticos. Esse é o grande diferencial do Saturno V.

 

A insegurança na predição dos outros investimentos é tão grande e tão generalizada que as próprias entidades reguladoras já previnem os clientes sobre isso. Além disso, as entidades reguladoras nem sequer tentam selecionar gestores capazes de produzir lucros, porque sabem que haveria tão poucos qualificados no mundo que simplesmente não haveria ninguém operando na Bolsa, deixando o Mercado sem liquidez. Para gerar liquidez é necessário criar falsas esperanças, criar ilusões explorando a ambição e a desinformação das massas, que acreditam que podem ganhar, quando na verdade é muito mais provável que percam. E a maior parte dessas perdas não vai para outros investidores, mas sim para as corretoras e para as instituições financeiras que recebem custódia, emolumentos, liquidação etc. São pouquíssimos os investidores que conseguem de fato algum lucro.

 

Nesse cenário macabro, as entidades reguladoras exigem que sejam colocados disclaimers do tipo “rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura”. Mas o correto seria que essas entidades aplicassem exames que cobrassem dos candidatos a obtenção de resultados consistentemente positivos, e só os certificasse como capacitados para atuar como gestores se fossem aprovados nesses exames.

 

As provas usadas para certificação de gestores não avaliam se os candidatos são capazes de operar de modo a obter lucros consistentes. Em vez disso, aplicam questionários com perguntas básicas sobre matemática financeira, leis tributárias e outros tópicos completamente irrelevantes, como se esse tipo de conhecimento fosse suficiente ou útil para avaliar se o candidato está qualificado para obter lucros no Mercado.

 

Por analogia, é como se o Conselho Federal de Medicina exigisse que os médicos informassem aos pacientes que os medicamentos administrados podem ser inúteis, assim como os tratamentos recomendados podem ser inúteis, em vez de aplicar exames que só certificassem os médicos que se mostrassem competentes no exercício de sua profissão.

 

Esses disclaimers “rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura” são um eufemismo. A verdade é que os resultados, na esmagadora maioria dos fundos, é indiferente de operações aleatórias. Ou seja, não é que “ganhos passados não são garantia de ganhos futuros”. É bem mais grave do que isso: “ganhos passados ou futuros são independentes das decisões dos gestores”, são aleatórios. Isso foi testado repetidas vezes, usando chimpanzés, porcos, polvos, periquitos e outros animais, que “escolhiam” as ações para compor um portfolio, e depois comparavam os resultados com as performances dos portfolios selecionados por gestores profissionais. Os resultados de todos os estudos foram chocantes: não havia diferença estatisticamente significativa entre as performances dos animais e as dos gestores humanos, indicando que as escolhas dos humanos, baseadas em critérios rebuscados e relatórios sedutores, não passavam de placebo.

 

Nesse clima de obscuridade, o Saturno V entrou em cena para introduzir cientificidade e rigor matemático ao Mercado, transformando incertezas nebulosas em previsões científicas.

 

Há uma diferença importante entre o Mercado Financeiro e a Astronomia, que é a proporção entre determinismo e aleatoriedade. Na Astronomia, o determinismo rege os movimentos com mais de 99,999% de precisão, enquanto no Mercado há menos de 20% de participação do determinismo. Isso significa que se a passagem periélica de um cometa é prevista para daqui a 76,0274 anos, espera-se que esse cometa retorne de fato entre 76,026 e 76,029 anos, com um erro que pode chegar a poucas horas dentro de um intervalo de 76 anos. No Mercado Financeiro, as incertezas são maiores: se o máximo previsto para uma cotação, dentro de determinado horizonte de tempo, antes de a cotação começar a cair, é cerca de $ 27,89, o valor esperado pode ser algo entre $ 25 e $ 30, a incerteza percentual é muito maior.

 

Essa maior incerteza torna mais difícil distinguir entre uma estratégia ruim que acerte por sorte de uma estratégia eficaz que erre por flutuação estatística. Por isso é necessário reunir uma amostra com pelo menos algumas dezenas ou centenas de operações, de modo que a predominância de acertos se torne nítida. Isso é mais fácil de perceber num exemplo com dados: num dado normal, homogêneo, não viciado, com 6 faces numeradas de 1 a 6, se uma pessoa escolher os números 1, 2, 3 e 4 e ganhar $ 1 cada vez que acertar e perder $ 1 cada vez que errar, obviamente ela terá muito mais chances de ganhar do que de perder, porém existe o risco de cair 5, depois 6, depois 6 de novo, depois 5, e ela poderá sofrer 4 perdas seguidas. Isso não significa que seria mais vantajoso ter escolhido 5 e 6 em vez de ter escolhido 1, 2, 3 e 4. Claro que escolhendo 4 números entre 6 possíveis as chances são maiores do que se escolhesse apenas 2, mas é necessário aguardar até que haja um número suficiente de eventos para que essa predominância probabilística se imponha. A dificuldade de pensar estatisticamente e de compreender processos probabilísticos é um dos principais inimigos dos investidores, que os leva a fazer escolhas incorretas com base em critérios rasos. Os gerentes de banco exploram essa falta de conhecimento, apresentando fundos que tiveram bons resultados nos últimos 6 meses, 12 meses ou no máximo 36 meses, induzindo os clientes a acreditarem que são bons investimentos, quando na verdade praticamente todos os fundos oferecidos pelo banco apresentam igual probabilidade de lucro nos meses seguintes, porque todos são aleatórios. O fato de alguns terem obtido mais lucro nos últimos meses é fruto da sorte, ou apenas acompanharam uma alta na bolsa.

 

Isso fica claro quando se considera períodos mais longos, e à medida que o número de eventos cresce, aplica-se a “Lei dos Grandes Números”, e os resultados devem convergir para os esperados, desmascarando a grande maioria dos fundos. O mesmo acontece no exemplo dos dados: à medida que o número de eventos cresce, os resultados convergem para cerca de 2/3 de acertos e 1/3 de erros. Uma análise muito mais detalhada e didática desse fenômeno pode ser encontrada no Guia dos apodícticos, com gráficos, exemplos, explicações minuciosas dos aspectos conceituais, quantitativos etc.

 

Recapitulando o que vimos aqui, três fatos importantes emergem dessa análise:

 

  1. “Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura” é uma declaração vazia e sem utilidade. Uma declaração útil seria algo assim: “a rentabilidade observada no investimento A nos últimos 10 anos tem 99,96% de probabilidade de se reproduzir nos próximos 10 anos, com performance esperada entre 18,2% abaixo da média e 18,6% acima da média histórica anual observada”. Essa segunda declaração é muito mais informativa, mais específica e mais útil para conhecer a qualidade do investimento. A primeira declaração é completamente vaga e evasiva.


  2. Testar uma estratégia antes de usá-la é fundamental para saber se ela funciona. Testagem de teorias é basicamente o separador de águas entre a Ciência Moderna e o misticismo medieval. Entretanto, pouquíssimos fundos utilizam estratégias que foram adequadamente testadas.


  3. Não basta testar para saber se funciona. É necessário que os testes sigam determinados protocolos e sejam validados por diferentes métodos, para assegurar que os resultados dos testes sejam representativos da realidade.

 

James Simons foi um dos pioneiros no uso do método científico aplicado ao Mercado Financeiro, servindo de inspiração às gerações sinceramente empenhadas em obter resultados seguros e consistentes.


O Saturno V tem se firmado como o principal expoente da nova geração, não tão bom quanto o excelente sistema criado por Simons, mas se destaca dos outros sistemas de investimentos, sejam tecnológicos ou artesanais, por uma vasta lista de itens. Não seria possível resumir aqui todos os pontos importantes sobre esse tema, por isso recomendamos a leitura de nossos livros e artigos, bem como assistir aos nossos vídeos, nos quais esclarecemos com mais detalhes o que foi abordado aqui, além de muitos outros pontos importantes para uma compreensão correta sobre o Mercado.

 

Também é recomendável assistir à nossa série sobre o julgamento de Galileu, que trata de um assunto diferente, mas aborda muitas questões relacionadas ao método científico, que é essencialmente o mesmo em todas as áreas, e pelo fato de Galileu atuar num campo predominantemente determinístico, é muito mais fácil e mais didático compreender esses temas com base nos exemplos apresentados nessa série do que com base em exemplos do próprio Mercado Financeiro, porque no Mercado os eventos são predominantemente aleatórios, tornando mais difícil compreender determinados processos e compará-los. Assistir aos vídeos sobre Galileu pode facilitar, ampliar e aprofundar a compreensão de muitos tópicos sobre investimentos.

 

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