INTRODUÇÃO
Quantas vezes você já ficou em dúvida entre várias alternativas de investimentos, sem saber qual deveria escolher? Quantas vezes decidiu simplesmente "diversificar", por não saber o que escolher? Quanto você deixou de lucrar agindo assim?
A diversificação não é necessariamente ruim, mas a maneira como faz a maioria dos investidores, é um completo desastre. É como atirar para todo lado, sem mirar num alvo específico, ou usando uma mira torta, com a vã esperança de acertar alguma coisa, gastando munição à toa, ganhando por sorte em algumas escolhas, perdendo em outras e, a longo prazo, finalizando quase no zero a zero, com uma gigantesca perda em “custo de oportunidade”.
Nesse artigo, você encontrará a melhor introdução para se instrumentalizar com os conhecimentos e as técnicas necessárias para identificar, comparar e ranquear as melhores alternativas de investimentos, que lhe permitirão obter as maiores performances com os menores riscos, além de maior previsibilidade e maior estabilidade a longo prazo.
PIONEIROS
A escolha de um investimento com base apenas na rentabilidade sempre se mostrou um problema, pois alguns dos investimentos mais lucrativos são também os que apresentam maior risco de ruína, enquanto outros investimentos quase igualmente lucrativos podem ter baixo risco de ruína. Por isso é um erro primário escolher com base apenas na lucratividade durante um certo período histórico, assim como é um erro primário fugir dos mais lucrativos por julgar que envolvem necessariamente maiores riscos.
É comum o investidor inexperiente se encantar com ações que subiram 1000% ou mais, como Magalu, entrar sem compreender o que está fazendo, e sofrer perdas brutais. Também é comum investidores inexperientes fugirem de fundos como os de James Simons, com 2600% a cada década, achando que se a performance é tão alta, então o risco também deve ser alto. Ambos os critérios estão errados porque são simplórios.
Para lidar com esse tipo de situação, entra em cena William Sharpe, um dos maiores economistas vivos, distinguido com o Nobel de Economia e outros importantes prêmios internacionais. Ele criou o “Índice de Sharpe”, cujo objetivo é padronizar as performances e os riscos, medir ambos e então estimar a qualidade de um investimento com base na proporção entre performance e risco.
O índice de Sharpe é francamente superior à escolha baseada apenas na rentabilidade, por isso passou a ser utilizado pelos maiores bancos do mundo, inclusive UBS, Deutsche Bank, Citi Group, Wells Fargo, Goldman Sachs, JP Morgan, etc. Entretanto, esse índice ainda apresenta algumas falhas, por isso outros economistas tentaram encontrar soluções diferentes.
Algumas das melhores tentativas de melhorar o índice de Sharpe foram o índice de Treynor, índice de Modigliani, Omega ratio, índice de Sortino e Calmar ratio. O Calmar ratio resolve algumas das falhas mais graves, porém introduz outros problemas. Para remendar o Calmar ratio surgiu o MAR ratio, que resolve alguns dos problemas do Calmar ratio, mas gera outros...
Sob certos aspectos, é como tratar determinadas doenças, em que o tratamento produz outros problemas, que exigem outros tratamentos, que por sua vez geram novos problemas e assim sucessivamente. O objetivo é tentar encontrar quais os tratamentos que produzem menos efeitos negativos do que os problemas que o tratamento tenta solucionar, e isso não costuma ser tarefa simples nem fácil.
QUAL DESSES MÉTODOS É O MELHOR?
O índice de Modigliani foi um dos que fez mais sucesso, porque assim como no caso de William Sharpe, o economista Franco Modigliani também ganhou um Nobel. Mas analisando objetivamente as taxas de acertos dos fundos escolhidos pelos diferentes métodos, e conferindo quais desses fundos realmente produziram melhores resultados, verificou-se que somente um índice se mostrou superior ao índice de Sharpe: o índice de Sortino.
Frank A. Sortino conseguiu resolver alguns dos problemas do índice de Sharpe sem introduzir problemas mais graves. A vantagem proporcionada é pequena, e em alguns casos o índice de Sortino falha gravemente. Em certos cenários, o índice de Sharpe continua se mostrando mais eficaz, em outros cenários, o índice de Sortino é o melhor. Há ainda situações específicas nas quais o MAR ratio é o melhor.
Para encontrar a melhor solução, é fundamental compreender corretamente o problema. Sharpe não compreendia vários detalhes, por isso chegou a uma fórmula distorcida. Modigliani compreendeu melhor do que Sharpe algumas partes, mas não compreendeu tão bem outras partes. A capacidade de compreender e solucionar problemas inéditos é rara, por isso alguns desses problemas permanecem em aberto durante décadas ou até mesmo séculos.
COMO SHARPE INVENTOU SEU ÍNDICE?
Na escola e na universidade, as pessoas são treinadas para memorizar e aplicar fórmulas prontas em problemas já conhecidos, mas não são treinadas para descobrir soluções novas e superiores às tradicionais. Esse não é o tipo de habilidade que se aprende. A pessoa nasce com esse dom, ou não. Sharpe foi além de seus colegas, porque possuía esse dom, não se limitava a memorizar e repetir. Ele enxergava além, sendo capaz de compreender problemas que não possuíam solução e assim criou fórmulas inovadoras para os resolver.
William Sharpe tem 153 de QI (1560 no SAT), o que indica um grande potencial para solucionar problemas difíceis e complexos. Os autores de outros índices também possuem QI elevado, geralmente 140 a 155. Mas encontrar uma solução completa e acurada para esse problema está acima do teto de dificuldade dos testes de QI ou de exames como SAT, GRE e ACT.
O escore perfeito no SAT (1600) correspondia a cerca de 157 de QI até 1995, e passou a ser um pouco menos com as mudanças no processo de padronização. Mas os problemas do SAT ainda estão num patamar que exige pouca criatividade, são questões triviais, nas quais basta aplicar fórmulas previamente estudadas; esse tipo de problema é muito diferente do que foi resolvido por Sharpe e por outros ganhadores do Nobel.
No caso do índice de Sharpe, é um tipo de problema que exige compreender como o Mercado funciona, dominar profundamente conceitos e ferramentas estatísticas apropriados para criar uma fórmula capaz de representar numericamente, de forma sintetizada e acurada, a qualidade de um investimento. Em outras palavras, ele precisou inventar uma fórmula que não existia, e essa fórmula precisava funcionar adequadamente.
A maioria das pessoas não faz a menor ideia da dificuldade disso, porque estão acostumadas com conteúdos triviais da graduação, mestrado, doutorado e cursos de modo geral, onde lidam com uma determinada classe de problemas para os quais o professor mostra um esquema pronto e ensina como usar aquele esquema para resolver, bastando repetir o esquema, substituindo os valores na fórmula, e o resultado sai pronto "do outro lado". A pessoa recebe vários exercícios para treinamento, depois o professor compara as soluções indicadas no livro-texto com as resoluções da pessoa, corrige quando há erros etc. Tudo se resume a seguir uma cartilha.
Não é esse tipo de problema que William Sharpe precisou resolver. É um nível muito diferente de dificuldade, no qual não existe um enunciado, não existe uma fórmula nem um esquema.
Para começar, ele precisou descobrir que o problema existe, depois descobrir quais são as características do problema, depois interpretar o problema na forma de um enunciado, depois criar uma fórmula adequada capaz de equacionar o problema. Nesse processo todo, não existe um "professor" que usa um gabarito para dizer se algo está errado. Se for realizado durante o doutorado, pode haver um orientador, caso contrário, terá no máximo algumas conversas com colegas – menos familiarizados do que ele sobre o problema – que poderão dar alguns palpites sobre o que acham da abordagem que ele deu ao problema. Depois de publicar, a solução será avaliada por "pares" (outros cientistas), que vão aprovar e utilizar a ferramenta, ou refutar, se detectarem falhas, ou aprimorar, se pensarem em solução melhor.
Durante décadas, o índice de Sharpe vem sendo aprovado por pares, que não haviam detectado falhas, ou, apesar das falhas, reconheceram sua utilidade e não pensaram em soluções melhores. Em 2015, demonstrei que há erros, inconsistências e falhas estruturais na solução apresentada por Sharpe, Sortino, Modigliani e outros, e estas exigem uma profunda revisão e até mesmo uma reformulação.
Uma análise desses problemas, com as respectivas soluções e aprimoramentos propostas por Hindemburg, foi apresentada em seu vídeo de 2016 "Um pouco além do índice de Sharpe". Em 2020, um dos mais talentosos economistas do Brasil, Bruno Mérola, fez uma análise comparativa do Melão Index com o Sharpe Index e outros, ele confirmou a supremacia do Melão Index sobre outras ferramentas existentes e publicou suas conclusões na revista Empiricus. Mais recentemente, em 2023, foi publicada uma versão mais detalhada do Melão Index no best seller TOP-5 da Amazon "Guia dos apodícticos", tendo entre nossos leitores muitos proeminentes intelectuais, inclusive medalhistas em olimpíadas nacionais e internacionais da Matemática, da Física, da Ciência, expoentes nas sociedades de alto QI, professores nas principais universidades e cientistas de diferentes áreas.
A solução encontrada por Sharpe é útil, mas é incompleta e produz resultados um pouco distorcidos.
ONDE SHARPE FALHOU?
Encontrar as melhores soluções para problemas difíceis e complexos depende da inteligência e da criatividade. Portanto o QI é o quesito mais importante para isso. O problema é que os testes de QI usados em clínicas não possuem nível adequado de dificuldade.
Testes como Raven medem até 130-135 e testes como WAIS e Stanford-Binet geram escores nominais até 160, mas esses escores são distorcidos e deixam de refletir a capacidade real a partir de 135.
Os empresários mais competentes do mundo compreendem a importância da excelência intelectual e adotam o QI como critério principal para selecionar seus colaboradores. A maioria dessas empresas nem pergunta sobre formação acadêmica, não ligam para papel. Só querem saber da capacidade real da pessoa em resolver problemas.
As empresas mais bem-sucedidas do mundo, que tiveram crescimento mais rápido e consistente, investiram pesadamente na seleção e no recrutamento de pessoas com QI elevado, porque sabem que é o melhor caminho para maximizar a produtividade e a qualidade.
Como os testes de clínica são inadequados para medir corretamente QIs acima de 135, algumas empresas como IBM, Microsoft, Google, Tesla, Facebook e Amazon criam seus próprios testes, muito mais difíceis que os testes de QI tradicionais. Essas empresas tentam avaliar tipos de habilidades que os testes de clínica não consideram, como criatividade e engenhosidade, com isso são capazes de medir corretamente em níveis acima de 140, 145 e até acima de 150.
Há também concursos nacionais como o Putnam, as olimpíadas da Matemática, da Física e da Ciência da Computação, que tentam criar problemas com dificuldade apropriada para medir corretamente QIs acima de 140, de modo a identificar as pessoas potencialmente capacitadas para solucionar problemas novos, difíceis e complexos, problemas para os quais não existem fórmulas prontas, problemas que as pessoas precisam inventar fórmulas para resolvê-los.
Portanto não é que Sharpe “falhou”. O fato é que o problema que ele tentou resolver estava num nível mais elevado de complexidade e dificuldade. Seria como uma pessoa que consegue levantar 200 kg tentar levantar 400 kg. Ela pode levantar uma parte dos 400 kg, mas não tudo. A compreensão que Sharpe tinha sobre o problema ia até certo ponto, deixando de considerar detalhes relevantes que produzem diferentes tipos de distorções. Outros que trabalharam no mesmo problema também não perceberam os detalhes que precisavam ser considerados, por isso fizeram remendos incompletos.
A SOLUÇÃO MAIS COMPLETA E MAIS CORRETA
Hindemburg Melão Jr. é uma das pessoas mais inteligentes da história, aos 3 anos de idade estourou o teto dos testes para crianças de 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 anos, o que corresponde a mais de 300 de QI com desvios padrão 24, equivalente a 233 de QI com desvio padrão 16. Aos 9 anos, solucionou um problema de Geometria Fractal que a maioria dos adultos com 180 de QI não consegue. Em idade adulta, solucionou vários problemas científicos e matemáticos que estavam em aberto há décadas e há séculos, está registrado no Guinness Book 98 como recordista mundial de mate anunciado mais longo em simultâneas de Xadrez às cegas; em 2002, Baran Yonter estimou que o QI de Hindemburg era mais alto do que os testes podiam medir e o convidou para ser “membro honorário” em Pars Society, um grupo para pessoas com QI acima de 180; em 2005 Hindemburg foi indicado como a pessoa com QI mais alto do Brasil para participar de reportagem do Fantástico da rede Globo; em 2018, num grupo para pessoas com QI acima de 150, foi realizada uma enquete para apontar as 5 pessoas mais inteligentes vivas e Hindemburg foi o segundo mais votado à frente de Terence Tao (233), Marilyn vos Savant (186-228), Christopher Hirata (225), Kim Ung-Yong (210), Rick Rosner (196), Mahir Wu (196), Chris Langan (190-195), Garry Kasparov (192), e outros; em 2022 foi o representante da América Latina no Intercontinental High IQ Forum, foi convidado para integrar o comitê psicométrico de Giga Society (QI>196), para ser vice-presidente na América do Sul da Genius High IQ Network e para ser membro honorário em Catholiq High IQ Society. Entre seus muitos trabalhos inovadores, Hindemburg é autor de aprimoramentos em 6 ganhadores do Nobel, inclusive William Sharpe, citado no início desse artigo.
Há basicamente dois grupos de fragilidades no índice de Sharpe:
1. Distorções na métrica.
2. Adoção de hipóteses falsas.
Essas falhas levaram muitos dos maiores bancos do mundo a quebrar durante a crise de 2008, e todos os dias provocam bilhões de dólares de prejuízos.
Algumas pessoas poderiam se perguntar: se o Melao Index é superior, por que os bancos continuam usando o índice de Sharpe? E a resposta é muito simples: incompetência generalizada dos bancos. Quem assistiu ao filme “Grande Demais para Quebrar” sabe um pouco sobre a sujeira e incompetência tipicamente presentes nos maiores bancos do mundo, que vendem ao público uma imagem de solidez e credibilidade, mas são como castelos de cartas que não resistem a um sopro.
O Melao Index foi criado em 2007, foi apresentado no Congresso Nacional de Robôs de Investimentos em 2016, foi analisado na revista Empiricus em 2020, mas continua sendo desconhecido pela esmagadora maioria dos bancos, que ainda utilizam ferramentas inferiores. Esse atraso no uso das melhores tecnologias é muito comum em todas as áreas. Um dos casos mais dramáticos é o da penicilina.
Ernest Duchesne descobriu a penicilina em 1897, 35 anos antes de Fleming, entretanto milhões de pessoas morreram na primeira guerra mundial devido à não utilização da descoberta de Duchesne. O motivo é o mesmo: incompetência generalizada. E não apenas na primeira guerra, mas também durante as pestes bubônicas, cólera e outras pandemias bacterianas entre 1897 e 1928, a descoberta de Duchesne poderia ter evitado milhões de mortes, se tivesse recebido a devida atenção.
Há muitos outros casos similares, em que descobertas importantes levaram décadas até serem colocadas em prática. Em 1846, Ignaz Semmelweis descobriu que lavar as mãos antes de auxiliar no trabalho de parto reduzia em 76% a taxa de mortalidade por febre puerperal, e divulgou seus resultados, mas enfrentou enorme resistência da classe médica, foi internado como louco e levou mais de 20 anos até que suas ideias fossem colocadas em prática, resultando em milhões de mortes que poderiam ter sido evitadas.
Fundos, bancos, empresas e até mesmo países inteiros são administrados por pessoas insuficientemente capacitadas, que não fazem as melhores escolhas, não identificam nem reconhecem as soluções realmente excepcionais, por isso o Melao índex é menos utilizado, embora tenha sido amplamente elogiado por alguns especialistas. Diogo Barardo, Ph.D. e Post Doctoral Fellow pela Universidade de Singapura, uma das 8 melhores universidades do mundo (https://www.topuniversities.com/world-university-rankings), considerou o vídeo sobre o Melao Index o melhor vídeo que ele já viu sobre investimentos. Bruno Mérola, consultor sênior de clientes Ultra High-Net-Worth Individuals (UHNWI) no Itaú, escreveu um artigo na Empiricus em 2020 no qual também considerou o Melao Index superior às outras alternativas.
Se você quer conhecer e aprender como utilizar a melhor ferramenta para análise de investimentos, se quer conhecer as soluções para os problemas do tipo 1 e do tipo 2, analisados e resolvidos por Hindemburg Melão Jr., pode encontrar um material detalhado sobre isso no segundo volume de “Guia dos apodícticos”, no qual há um capítulo com cerca de 100 páginas dedicado ao Melao Index. O livro traz também novas ferramentas para medida de performance ajustada ao risco e diversos outros tópicos científicos e filosóficos de grande interesse, abordados de uma maneira absolutamente sem igual.
Se você tem interesse em Ciência, Filosofia, Matemática, Astronomia, Psicometria, questões intelectuais diversas, e não se satisfaz com o baixo padrão dos livros nacionais de divulgação científica, também precisa conhecer os outros volumes do Guia dos apodícticos.
SOBRE O AUTOR:
Hindemburg Melão Jr. foi protagonista em reportagem no Fantástico, da rede Globo, por ter o maior QI do Brasil (2005), é recordista mundial em Xadrez às cegas registrado no Guinness Book 98, foi representante da América Latina no Intercontinental High-IQ Forum 2022, autor de mais de 1700 artigos, inclusive dezenas de inovações em diferentes campos do conhecimento, inclusive aprimoramentos nos trabalhos de 6 ganhadores de prêmios Nobel e soluções para problemas científicos e matemáticos que estavam em aberto há décadas e a há séculos.
Sobre o autor (biografia, entrevistas, livros, vídeos, artigos): https://www.sigmasociety.net/hm
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